A existência humana para além da dualidade
Um apanhado poético-histórico sobre polaridades, corpo e gênero
No mundo da dualidade tudo se constrói em oposição.
Nascemos e crescemos cercados de julgamentos, conceitos e crenças que reforçam a comparação, a competição, e a polarização que determina os aspectos emocionais humanos como: positivos ou negativos. O que é positivo está relacionado a certo, bom, bonito, legal; enquanto o que é negativo está relacionado a ruim, errado, feio e mau. Essas polaridades também estão associadas a masculino e feminino, e a homem e mulher, o que muitas vezes causa conflitos sustentando a ideia de separação.
Mas, será que existem outras possibilidades para que a vida, a existência humana, torne-se mais leve e menos dual?
Compreenda historicamente como a percepção humana chegou ao ponto atual e descubra novos possíveis caminhos.

Julgamentos
Um interessante ponto de vista sobre tendências comportamentais humanas

O “Ato de Julgar” é inerente ao ser humano, estamos o tempo todo pensando, avaliando, supondo, presumindo, opinando sobre tudo, e sobre todos.
Mesmo não externalizando ou admitindo nossos julgamentos, geralmente julgamos.
Às vezes, inconscientemente. Noutras, na tentativa de não julgar.
Mas, tudo o que gera conceito e tende à categorizar, definir, punir ou exaltar: é julgamento, gera crença e limita a experiência.
O que mais é possível?
Reconheça algumas tendências comportamentais humanas acerca do ato e instinto de julgar, num compilado de perspectivas organizado por Lulie Amirah a partir de percepções e insights de consciência observados durante vivências e experiências corporais em que 'o julgamento' foi experienciado em múltiplas facetas e possibilidades.
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ginecologia Regenerativa
Energia Sexual
Para falarmos de energia sexual duas esferas da
humanidade são imediatamente acionadas: a
Sexualidade e a Espiritualidade.
Energia sexual é o sentir que ultrapassa e integra essas duas dimensões perceptivas dos seres
humanos.
Energia sexual é simplesmente o que nos conecta com a fonte criativa, é a energia geradora e
mantenedora da vida.
A centelha divina, o fogo interior, alma.
Por sexualidade podemos compreender a
manifestação da energia sexual em corpo,
dotado de sensibilidade.
Os sentidos são os receptores de estímulo
capazes de qualificar e registrar em sensações as emoções e os sentimentos.
A sexualidade está em conexão com a matéria,
com o físico e sensorial.Tem a ver com o impulso, com o movimento e a ação, com a realização e a expressão da vida, sendo assim por que o corpo costuma ser tão negado, negligenciado e anestesiado pelas práticas de nossa cultura?
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Essa interessante perspectiva propõe um ampliar de perspectiva sobre corpo-sexualidade, consciência-espiritualidade e energia sexual/vital, através de um paralelo entre a expressão do ser e as fases da lua, possibilitando um novo olhar também sobre a auto-cura a partir da auto-experiência.
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um elo entre sexualidade e esperitualidade

ginecologia Regenerativa
Florescimento da menina-mulher
O que é ser mulher?
E se você pudesse se reconhecer mulher, ao mesmo tempo em que se libertasse das normas e imagens do que ser mulher representa ou significa?
E se você pudesse apenas existir corpo feminino e ressignificar as crenças e as definições a respeito de como uma mulher deve ser ou agir?
E se você pudesse resgatar seu brilho, sua alegria, se pudesse novamente agir como quando menina, em espontaneidade, sem que isso implicasse nenhum débito em sua maturidade?
Essa interessante perspectiva cocriada a partir de uma atenta observação a diversas mulheres de diferentes contextos e composições familiares, faz uma leitura sobre aspectos compartilhados entre a maioria delas, e nos apresenta um olhar sobre manifestações comportamentais que evidenciam desequilíbrios na energia feminina e que podem estar nutrindo doenças especialmente do corpo-mulher, manifestadas no útero, ovários, seios, vulva e vagina.
Uma oportunidade de ampliar a perspectiva sobre alguns pontos que podem favorecer o realinhamento e a regeneração corporal, emocional e energética.
o desabrochar do feminino vibrante
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ginecologia Regenerativa
Re-iniciação sexual
Quem foi que disse que não podia?
Quem te roubou a ousadia?
Quem estipulou o certo e o errado?
Quem condenou e te fez culpado?
Quem define o que você pode?
Quem te restringe a querer pouco?
Quem diz que não é pra ti?
Quem te obriga a ser pelo outro?
Quem te distancia de si?
Quem te impede de ser corpo?
Com quem está o seu prazer?
Será possível começar de novo?
O convite é para uma imersão à paralelas realidades de tempo/espaço, na experiência de reacessar e ressignificar aspectos relacionados a construção da sexualidade, lançando um olhar sobre a qualidade de ser corpo em relação com o mundo desde o nascimento, passando pela infância e adolescência, nos colocando de frente com tabus e noções de certo e errado na reavaliação de perspectivas que reforçam sentimentos aprisionantes de vitimização e culpabilidade, estimulando a ultrapassagem desses sentires através do reconhecimento da auto-responsabilidade.
Desidentificação e superação de vergonhas,
violências, abusos, castrações e traumas

ginecologia Regenerativa
Integração do masculino
"Pai é quem cria."
"Pai é quem ensina."
"Pai é quem provém."
"Pai é quem apoia."
"Pai é quem protege."
"Pai é quem estimula"
"Pai é quem leva pra vida."
"Pai é quem?..."
Você se sente ou já se sentiu negada, negligenciada, abandonada, traída ou rejeitada por seu pai?
Você já se sentiu ou se sente no dever, na tentativa ou na expectativa da aprovação do pai? Seja ele humano ou divino?
Mesmo que essas tendências não lhe sejam conscientes, quanto estão se refletindo em suas relações afetivas?
Esses são sentires e situações muito comuns às mulheres, são inclusive condições arquetípicas, além de mitológicas.
Mas, como de fato somos afetadas pela construção, negligência ou ausência paterna no nosso sistema familiar?
Este é um interessante ponto de vista cocriado da observação de mulheres advindas de diversas realidades, no mapeamento de padrões e tendências comportamentais gerados e nutridos pela cultura paternalista que ao mesmo tempo exalta e exime a responsabilidade paterna, gerando inúmeros condicionamentos e distúrbios físicos, emocionais e energéticos.
Ao mesmo tempo, um convite ao ampliar da percepção acerca da qualidade de ser vida, permeando aspectos biológicos, energéticos e culturais, abrindo a oportunidade de harmonizar internamente a percepção de si, das próprias escolhas em honestidade e humanidade gerando novas e interessantes possibilidades relacionais.
dissolução de mágoas e aceitação
das escolhas individuais
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ginecologia Regenerativa
Auto-libertação
O que acontece quando você permanece?
o que acontece
quando o corpo se torna pele
e pra dentro dela sensação...
O que acontece quando não há pensamento?
sem julgamento
sem ressentimento
sem comparação...
O que acontece quando você abre mão?
do saber,
do querer,
do ter que,
da ilusão...
Quem é você para além dos conceitos, crenças, projeções e idealizações que recebeu, comprou, adquiriu e internalizou ao longo de sua vida?
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O que das histórias que conta e repete para si mesma são de fato realidade?
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E se você não precisasse mais sustentar nenhuma máscara? Se pudesse apenas se ser e se viver em plena liberdade?
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Esse é um convite ao auto-encontro, através do reconhecimento dos modelos e padrões que nos foram instituídos desde que nascemos, e da neutralização das influências que ainda exercem sobre nós, nos tirando da presença, nos impedindo a experiência e a liberdade de sermos quem realmente somos.
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Desconstruindo barreiras que impedem o prazer e a satisfação.

ginecologia Regenerativa
Amor-Próprio: um princípio para amar em liberdade
Existem infinitas tentativas poéticas, artísticas,
musicais, filosóficas, e até científicas de
representar e definir o amor, porém como
trata-se de um estado de experiência, nada que o
defina ou qualifique terá abrangência suficiente
para alcançar seu potencial sensorial e vivenciável.
Cada ser humano tem sua própria experiencia
(registros familiares e relacionais) de amor, que
somada aos conceitos, crenças e imagens
abstratas (livros, televisão, cinema, música, poesia, arte) adquiridas sobre o tema, e ao contexto social,cultural e político aos quais está consciente ou
inconscientemente inserido compõe sua
perspectiva e provavelmente seu próprio modo
não apenas de conceituar como de experienciar e vivenciar o amor.
O amor, apesar de ser acessado em muitos
momentos a partir do contato e da presença do
outro é antes de mais nada um sentimento, uma
experiência (meta)física e sensorial manifestada e
reconhecida a partir de sensações corporais que
tem origem em si mesmo. Podendo ser
estimulado pelo externo, mas é experienciado
internamente antes que possa ser expressado
e externalizado em qualquer tipo de demonstração afetiva-amorosa.
Como você costuma sentir, experienciar, reconhecer e expressar amor?
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Essa reflexão permeia diversas perspectivas sobre o amor em nuances, permeando as construções relacionais e tendências a criação de vínculos, abrangendo temas muitas vezes estigmatizados e inclusive pouco explorados cultural e socialmente, como: as noções de controle e poder que permeiam as relações, que podem ser classificadas como abuso.
E ainda, estimula o reconhecimento de estruturas de aprisionamento e manutenção de co-dependências, fazendo ampliar as perspectivas de liberdades.
Reflexão sobre amor, vínculos, abusos,
co-dependências e liberdades
